De que forma um lugar e as pessoas que o habitam se adaptam à ausência de alguém que sempre fez daquela a sua casa? Será esta ausência meramente física, permanecendo a pessoa nos objectos, nos espaços, nas memórias? Como é que nos relacionamos com a morte? E que dimensão ganham estas questões quando se lida com a morte de alguém? Este projecto serve como mote para uma reflexão sobre o vazio que senti após a morte do meu pai. O registo visual de lugares, objectos pessoais e ferramentas de trabalho emerge aqui como ponto de partida para várias interrogações e como uma tentativa de lidar com o limbo permanente entre efemeridade e eternidade, luto e superação, presença e ausência.​​​​​​​
How does a place and its inhabitants adapt to someone's death? Is this absence just physical? How do we relate to death? And how to deal with these questions when we lost a loved one? This project reflects the emptiness and hopelessness I felt when my father passed away. The visual record of personal objects, work tools and places where he used to be is the starting point for several questions, and an attempt to deal with the limbo between ephemerality and eternity, mourning and overcoming, presence and absence.